Contamos a vida por horas somadas
E não pelos sonhos conquistados
E pelos amigos encontrados
Não podemos ficar vinculados ao calendário
Porque sempre vai ter alguém pra dizer
Que somos jovens ou velhos de mais para alguns sonhos
Temos que parar de pensar
Que os braços são só para fazer forças
Mas pelo contrario os braços são para voar
Acabamos repetindo vidas e historias
Das quais já sabemos o final
E mesmo assim insistimos em ser assim.
Sendo assim a vida não passa de um ritual mecânico
E nós somos peças menores
E vamos sendo trocadas
Na medida em que não servimos mais
Não nascemos para ser como peças
Nem para ser como outras pessoas.
O nascimento não acontece só uma vez na vida
Nascer é ir se entendendo, é se conhecer e se valorizar
Não nascemos para repetir velhos hábitos
Acredito que o grande milagre
É fazer do comum o extraordinário
Porém fazemos o contrario
Nascemos do extraordinário
E nos damos no comum do dia a dia
É muito triste ver que a maioria das pessoas
Fez da vida uma canção cuja estrofe é sobreviver
Por isso mude e vai à busca do tanto que lhe cabe viver
Faça uma pequena viagem do cérebro ao coração
E a partir daí, vai conseguir fazer do comum o extraordinário
E sim valorizar o maior dom de Deus a Vida
Por André Barba